CPI da Covid decide que mais três nomes passarão para condição de “investigados”

A cúpula da CPI da pandemia decidiu, nesta quarta-feira (25), que o ex-diretor de logística do Ministério da Saúde, Roberto Ferreira Dias, o dono da Precisa Medicamentos, Francisco Maximiano e o sócio da Belcher Emanuel Catori serão investigados pelo colegiado.

Catori, porque teria admitido conhecer o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), mas negou, veemente, influência do parlamentar nas negociações de vacinas com o Ministério da Saúde.

Francisco Maximiano será investigado por uma compra que nem chegou a ser efetivada. Mas, como a empresa dele intermediou a “quase” venda de vacinas da Covaxin, entrou pra “lista de réus”.

Roberto Ferreira Dias foi acusado de pedir 1 dólar de propina por dose de vacina comprada. Ele foi exonerado do cargo em julho.

Na mesma lista negra, estão o ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, o atual chefe da pasta, o cardiologista Marcelo Queiroga, que, por sinal acabava de assumir o cargo quando a CPI iniciou; o ex-ministro de Relações Exteriores, Ernesto Araújo, e Ricardo Barros.

Vale lembrar que Omar Aziz (PSD-AM), presidente da Comissão, e Renan Calheiros (MDB-AL), relator, são acusados de desvio de recursos públicos e respondem a processos.

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