SP: Ato do MBL reúne muitos políticos de oposição, pouca gente e recusa do PT

Os grupos Movimento Brasil Livre (MBL) e Vem Pra Rua resolveram organizar uma manifestação contra o presidente Jair Bolsonaro, neste domingo (12), após os mega protestos em defesa do chefe do Executivo, no feriado de 7 de setembro. Porém, o principal expoente da esquerda, o Partido dos Trabalhadores, de Luiz Inácio Lula da Silva, rejeitou o convite.

Além do PT, a população em geral não aderiu ao movimento deste domingo. Em todas as capitais onde foi convocado o ato, na verdade, os manifestantes eram poucos. Mesmo assim, os meninos do MBL ainda conseguiram levar pra Avenida Paulista, em São Paulo, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta, o presidenciável do PDT, Ciro Gomes, o fundador do partido Novo, João Amôedo, os senadores Alessandro Vieira (Cidadania-SE) e Simone Tebet (MDB-MS), o vice-presidente da Câmara dos Deputados, Marcelo Ramos (PL-AM) e o deputado federal Orlando Silva (PCdoB-SP).

Em discurso no evento, Doria retrocedeu no pedido de impeachment que havia defendido em vídeo nas redes sociais e disse “não é necessariamente com o impeachment. Nós temos eleições em 2022. Eleições diretas, eleições com a urna eletrônica. Se Bolsonaro não receber o impeachment, receberá o impedimento pelo voto em outubro de 2022. Será derrotado.”

A declaração de Doria veio após o vice-presidente da Câmara dos Deputados, Marcelo ramos, afirmar que um impeachment do presidente não passa na Casa. Pois, não tem apoio da maioria dos parlamentares.

Em nota, a executiva nacional do PT preferiu não aderir ao movimento convocado pelo MBL. É que os deputados Kim Kataguiri e Arthur do Val, em 2018, fizeram campanha política permanentemente contra a corrupção nos governos petistas e criticavam muito Lular. Mas, de uns anos pra cá, modificaram o discurso mas a legenda não perdoou.

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