Frota protocola pedido de CPI para investigar “farsa” na facada de Bolsonaro

O deputado federal Alexandre Frota (PSDB-SP) protocolou, nesta segunda-feira (13), pedido de abertura para uma nova Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI). Mas, desta vez, para investigar a facada que o presidente Jair Bolsonaro levou, durante as eleições de 2018. O agressor Adélio Bispo, ex-filiado do PSOL, está preso desde então.

- Depois de assistir (o documentário) tudo está mais claro para mim. Bolsonaro tinha um câncer no intestino, benigno, e precisava operar. Juntou a fome com a vontade de comer e ganhou a eleição, de 8 segundos de TV passou a ter 24 horas - argumentou o parlamentar.

Adélio foi absolvido do crime por ser considerado inimputável, ou seja, incapaz de responder pelos atos que praticou. Ele está em tratamento em clínica psiquiátrica de hospital de custódia por tempo indeterminado.

Frota decidiu sugerir uma CPI para avaliar o caso depois de assistir ao documentário “Bolsonaro e Adélio – Uma Facada no Coração do Brasil“, do jornalista do portal esquerdista Brasil247, Joaquim de Carvalho.

O presidente Jair Bolsonaro questionou, o então Ministro da Justiça, o ex-juiz federal Sérgio Moro, pela demora nas investigações a respeito da tentativa de assassinato dele, em 2020, durante uma reunião ministerial. Ao sair do cargo, Moro alegou que o presidente queria interferir na Polícia Federal que apurava o caso, até hoje, sem solução.

- Tudo que eu sei é que não foi da cabeça dele. Ele foi um instrumento para tentar me matar. Só isso, mais nada. Acho que dá para chegar nos mandantes - explicou Bolsonaro, na época.

Frota disse esperar que a deputada Erika Cokay (PT-DF) seja a relatora e Junior Bozzella (PSL-SP) o presidente da CPI.

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