Texas proíbe que redes sociais bloqueiem usuários por postagens políticas

O governador do Texas, nos Estados Unidos, o republicano Greg Abbott, assinou, na quinta-feira (9), uma lei que proíbe as redes sociais de bloquear ou suspender usuários por postagens de cunho político.

A lei abrange o Facebook, Twitter e YouTube, que deverão, a partir de agora, prestar contas à sociedade sobre as postagens ou perfis que censurarem por motivo de opinião ou cunho político. Além disso, as plataformas deverão elaborar um sistema onde os cidadãos possam contestar as remoções ou suspensões.

- Agora é lei que ‘pontos de vista conservadores’ no Texas não podem ser proibidos nas redes sociais - comemorou o governador.

Hoje, cidadãos e o procurador-geral do estado podem abrir processos se acreditarem que as empresas de tecnologia foram injustas em suas decisões.

As plataformas proíbem, constantemente, conteúdos conservadores ou cristãos e alegam Fake News ou desinformação. O sistema judicial do Estado pretende barrar a medida como ocorreu na Flórida, que um juiz federal bloqueou a lei antes que ela entrasse em vigor.

Os republicanos afirmam que as empresas de mídia social intensificaram a perseguição contra perfis de direita, conservadores e cristãos, em 2020, e chegaram até mesmo a banir, o então presidente americano Donald Trump, de suas plataformas por, supostamente, violar as políticas das redes sociais.

No Brasil, o presidente Jair Bolsonaro também tentou impedir que essas mídias sociais atacassem apenas os perfis de direita, mas o presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), devolveu, sumariamente, a Medida Provisória que alterava o Marco Civil da Internet e, assim, os perfis de direita, conservadores e cristãos vão continuar sofrendo punições ou penalizações no país.

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