MPF é contra pedido de encerramento da última ação penal contra Lula

O Ministério Público Federal (MPF) acusa o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) por crime de tráfico de influência, lavagem de dinheiro e organização criminosa na compra de 36 caças suecos durante o governo da substituta dele, Dilma Roussef (PT), por 4,5 bilhões de dólares.

O órgão de investigação afirma que o petista participou, ativa e diretamente, da negociação para aquisição das aeronaves. Esta é a única ação penal que ainda não foi movimentada por alguma decisão dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) em favor de Lula; já que a Corte vem, desde o dia 8 de março, dando vitória atrás de vitória ao petista e anulando várias condenações contra ele. A maioria delas, dispensando as provas contundentes que existe contra o ex-presidente e alegando ter sido o ex-juiz federal, Sérgio Moro, parcial no julgamento.

O que a defesa de Lula justifica é que os procuradores envolvidos nas investigações contra ele são todos parciais. Mas, o procurador da República no Distrito Federal (DF), Frederico Paiva, defende a manutenção da ação penal e o interrogatório dos acusados. O petista é réu em processo junto com um de seus filhos.

- Se o trancamento de ação penal via remédio heroico já se mostra uma medida excepcional, então muito mais excepcional ainda é o trancamento de ação penal que somente aguarda a designação dos interrogatórios dos réus - esclareceu Paiva.

O Supremo encerrou ou trancou todos os outros processos envolvendo o petista.

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