Justiça manda Dallagnol pagar R$ 40 mil de indenização a Renan Calheiros

O juiz Ivan Vasconcelos Brito Júnior, da 1ª Vara Cível de Maceió, Estado do senador Renan Calheiros (MDB-AL), mandou o Procurador da República, Deltan Dallagnol, indenizar o parlamentar em R$ 40 mil reais por ter causado danos morais ao congressista.

Calheiros argumentou que o procurador foi às redes sociais falar mal dele e aproveitou o momento para interferir na eleição da presidência do Senado em 2019. Ele se referia a uma postagem daquele ano em que Dallagnol comenta sobre a possibilidade de candidatos à chefia da Casa.

- Se Renan for presidente do Senado, dificilmente veremos reforma contra corrupção aprovada. Tem contra si várias investigações por corrupção e lavagem de dinheiro. Muitos senadores podem votar nele escondido, mas não terão coragem de votar na luz do dia - escreveu, no Twitter, Deltan.

Renan Calheiros ingressou na Justiça do Estado onde o filho é governador e alegou que Dallagnol se portava como “militante político, buscando descredibilização de sua imagem.” O senador não gostou do fato de o procurador afirmar que, caso ele fosse eleito presidente do Senado Federal, não haveria mais luta contra a corrupção.

Calheiros é réu em 17 processos no Supremo Tribunal Federal (STF). Todos com vínculo em corrupção e lavagem de dinheiro, entre outros crimes. Dallagnol, por sua vez, é ex-coordenador da maior Força-Tarefa anticorrupção do Brasil, a “Lava Jato”, que prendeu muitas autoridades no país, inclusive, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do PT.

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