Bolsonaro denuncia estar sendo chantageado para desistir de indicar Mendonça ao STF

O presidente Jair Bolsonaro disse, em evento, na sexta-feira (8), que vem sofrendo chantagem para desistir de indicar o ex-Advogado-Geral da União (AGU) e pastor evangélico, André Mendonça, ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Mendonça já é o ministro que mais espera pela sabatina ao longo de toda a história da Corte. Ele foi indicado em 13 de julho pelo presidente, mas, até o momento, não teve a sua entrevista agendada pelo presidente da CCJ do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP). Antes dele, os indicados aguardavam apenas 7 dias corridos da indicação à posse.

- Como temos um problema sério pela frente agora, que eu indiquei um excepcional jurista, que é evangélico também, para o Supremo e tem correntes que não quer ele lá, quer impor. A gente resolve CPI. A gente resolve tudo. Me dê a vaga do STF - argumentou Bolsonaro.

O presidente do Supremo, Luiz Fux, e o presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), se propuseram a fazer o “possível” para que Mendonça tomasse logo posse do cargo. Mas, após a primeira “bandeira branca” não comentaram mais o assunto. Pacheco, agora, está mais envolvido com outra questão: a polêmica dos absorventes no Brasil.

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