Superinflação: Argentina congela preços de 1.245 produtos por três meses

Em ato desesperado, o presidente da Argentina, Alberto Fernández, tenta tomar as rédeas da economia do país; depois que ele fez o maior e mais rígido lockdown do planeta; culminando em várias empresas falidas e uma extensa lista de desempregados.

Agora, para conter a inflação que gerou em mais de 50% ao ano, ele congelou por 90 dias os preços de 1.245 produtos numa tentativa afobada de conseguir o mesmo apoio popular que o elegeu anos atrás. Haverá disputa eleitoral no país em novembro.

A medida não foi surpresa para a população, que tem ido às ruas se manifestar contra o governo peronista. Porém, os argentinos acreditam que ela não terá efeito positivo por muito tempo e que o presidente tenta apenas ganhar tempo para as eleições legislativas, agendadas para o dia 14 do mês que vem.

- Temos de parar a bola para que os alimentos não continuem a corroer os salários - alegou o Secretário de Comércio Interior, Roberto Feletti, sem informar que o governo já tomou uma atitude semelhante em 2020, contendo os preços de 23 mil produtos. Mas, a alegria durou pouco.

Se o congelamento de Alberto Fernández não der certo, pode resultar em uma maior oposição nas duas Casas que o Congresso do país tem. Nesse caso, o argentino estará em sérios problemas.

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