PSL vai perder filiados em massa. Parlamentares seguirão Bolsonaro em outro partido

Quando o PSL resolveu se unir ao DEM, em setembro deste ano, os líderes do partido já sabiam que quase metade dos deputados da sigla migraria para outra legenda escolhida pelo atual presidente Jair Bolsonaro. Nos bastidores do Congresso Nacional, muitos acreditam ser o PP.

Por isso, pelo menos, quase metade (40%) da bancada do PSL na Câmara dos Deputados promete migrar juntamente com Bolsonaro; o que anularia a expectativa de que a fusão faria do novo partido um “gigante” no Congresso.

Isso quer dizer que, dos 54 deputados do PSL, 23 já sinalizaram que pretendem deixar o partido sem sofrer qualquer sanção da legenda, como a perda de mandato. Haverá duas oportunidades para isso: a primeira será com as “janelas partidárias”, em que os parlamentares podem deixar o partido por não concordarem com a fusão. E a segunda ocasião ocorrerá seis meses antes das eleições de 2022, quando os deputados poderão trocar de sigla livremente.

Bolsonaro também observa, cauteloso, o partido para o qual deverá ir. Há duas opções para ele: o PTB, de Roberto Jefferson, que está preso por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, ou o PP, do presidente da Câmara, Arthur Lira.

Seja pra onde for, uma coisa é certa: Bolsonaro fará “inchar” a legenda escolhida.

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