CPI da Covid: Bolsonaro não é genocida e Pastor Silas Malafaia não foi indiciado

Apesar de integrantes da cúpula da CPI da Covid-19 terem negado que havia rusgas entre os senadores do colegiado, o presidente da comissão, Omar Aziz (PSD-AM), ainda está criticando a lista de acusações atribuídas ao presidente Jair Bolsonaro no relatório final do colega Renan Calheiros (MDB-AL).

Aziz disse acreditar que o presidente teria, supostamente, cometido “crimes sérios”. Mas, ele afirma que genocídio Bolsonaro não praticou.

– O Bolsonaro fez aglomerações propositadamente. O Bolsonaro pregou a imunização de rebanho, pregou medicamento não comprovado, foi charlatão prescrevendo medicamento sem eficácia… Então, ele tem crimes sérios, só que o genocídio é muito mais sério que isso tudo. Eu preciso ser convencido de que houve (genocídio). Até agora, eu não fui – disparou.

No relatório que Calheiros escrevia, e que Aziz não tinha acesso, havia 24 crimes atribuídos ao chefe do Planalto. Dias antes da cúpula “bater o martelo”, o documento foi “vazado” para a imprensa; o que deixou Aziz furioso por não concordar com tudo o que estava escrito. Após vir a público as desavenças entre os senadores, Calheiros aceitou fazer alterações no texto final e retirou a acusação de genocídio.

Uma outra mudança que chamou a atenção foi a saída do nome do pastor Silas Malafaia. Ele era um dos indicados no relatório. Aziz foi um dos senadores que votou para que o líder evangélico não fosse incluído no documento.

Em maio, Aziz também já tinha evitado levar o pastor da Assembleia de Deus a depor no colegiado, alegando que ele tinha “muitos adeptos”.

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