Texas proíbe "homens trans" em equipes femininas de escolas públicas e universidades

Homens trangêneros não poderão mais participar de equipes esportivas femininas de escolas públicas e universidades no Texas. O governador republicano do Estado americano, Greg Abbott, assinou projeto de lei aprovado pelos parlamentares estaduais, na segunda-feira (25). A nova regra entra em vigor a partir de janeiro de 2022.

Os congressistas argumentaram que homens transgêneros, disputando com meninas, estavam sempre na vantagem e que, por isso, era necessário proteger a igualdade nos esportes escolares. Os homens transgêneros terão que voltar às equipes masculinas e concorrer nos esportes por lá mesmo.

ONGs e grupos de defesa dos direitos LGBTQIA+ alegaram que a nova lei é "desoladora" e discriminatória.

Além do Texas, Alabama, Arkansas, Mississippi, Dakota do Sul, Montana, Tennessee e West Virginia e Flórida aprovaram leis ou medidas proibindo homens transexuais de competirem em equipes esportivas escolares ou universitárias. Idaho, inclusive, foi o primeiro estado a promulgar uma lei abordando esse tema, em 2020.

De 2019 pra cá, os projetos contra jovens trans em equipes femininas norte-americanas aumentaram de 2 para 35, indicando que as atuais regras esportivas estão dificultando meninas de competirem com igualdade de condições físicas.

Em 2020, antes da realização dos Jogos Olímpicos de Tóquio, atletas de mais de 30 países estavam preocupadas em disputar com homens trans e enviaram ao Comitê Olímpico Internacional um apelo pedindo que as autoridades evitassem a “destruição dos esportes femininos”. As esportistas alegaram “flagrante discriminação contra as mulheres em razão do sexo biológico”. Elas solicitaram que fossem revistas as normas adotadas em 2015, que permitiam “mulheres trans” (pessoas do sexo biológico masculino) em competições femininas.

Desde 2015, o Comitê Olímpico Internacional (COI) permite atletas transexuais e travestis em campeonatos femininos de vários países.

Embora os homens trans acreditem que, passando pela diminuição de testosterona, diminua a vantagem sobre mulheres biológicas, eles continuam com estrutura corporal avantajada, altura, força física e impulsão, capacidades pulmonar e cardíaca muito maiores do que as outras concorrentes.

Siga o Jornal O Republicano nas redes sociais:

Facebook: O Republicano | Facebook

Twitter: @_ORepublicano

Instagram: @_ORepublicano