“Boneco Chucky” vai defender amigo gay em seriado

No final de outubro, foi lançada a nova série sobre o “Boneco Chucky”, aquele brinquedo demoníaco que tinha vida e matava pessoas sem parar. O pequeno psicopata fez muito sucesso nas décadas de 80 e 90, ganhou novas roupagens nos anos seguintes e até casou e teve filhos. Agora, o diretor e roteirista Don Mancini usa uma metáfora contra o bullying e coloca o assassino em miniatura como defensor de adolescentes gays.

No seriado, Chucky retorna na sequência do filme de 2017, “Culto de Chucky”, e aterroriza o mundo em volta do protagonista Jake Webber, que é o personagem principal e gay.

Mancini, que é homossexual e um dos únicos profissionais no mercado do terror, disse que a acomunidade LGBTQIA+ aprovou a nova versão.

- Uma das coisas que sempre fizemos para reinventar o Chucky foi encontrar novas tensões na cultura pop para explorar e acho que um dos trabalhos do terror é expressar o que está acontecendo no mundo - disse o diretor.

O tema da comunidade queer, no entanto, não é novo. Em 2004, no filme “O Filho de Chucky”, Glen (ou Glenda) falou para os pais, “Chucky e Tiffany” (Jennifer Tilly) que, às vezes, queria ser menino e, às vezes, queria ser menina.

– Às vezes, quero ser um menino. Às vezes, quero ser menina. Ei, eu posso ser os dois!! – disse o personagem, na época.

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