VÍDEO: Homem apaga nome "Barbalhão" de placa e tem casa invadida em Santarém

Um cidadão comum da cidade de Santarém, interior do Pará, apagou com spray o sobrenome do governador do Estado, Hélder Barbalho, em placa de obra pública.

João Batista argumentou que, de acordo com a lei n° 6.454/77, que proíbe atribuir nome de pessoa viva a bem público, o nome "Barbalhão" não poderia constar na placa e pintou uma tarja preta em cima.

A placa com propaganda ilegal era exibida em avenida de grande movimentação no município conhecido como a "Pérola do Tapajós" ou "Caribe Paraense". A obra indicada nela custou pouco mais de R$ 94 milhões aos cofres públicos.

Após o protesto, o homem gravou novo vídeo informando que teve a casa invadida, nesta terça-feira (2), por policiais da delegacia de Santarém. Ele acusou os delegados da Polícia Civil, Jamil Casseb e Germano de invadirem o imóvel de forma arbitrária, sem mandado judicial, e levarem o celular dele. A mãe do rapaz, de 80 anos, que estava no local, no momento da ação, ficou assustada.

Casseb alegou que não invadiu, mas que foi à residência levar, pessoalmente, uma intimação. Ele não disse o que continha no documento.

O delegado Jamil Casseb, por sinal, já é um conhecido do Ministério Público do Pará. Em 2018, ele foi acusado de abuso de autoridade quando algemou uma mulher em uma cadeira e foi embora para casa.

A mulher passou a noite presa sem saber o porquê estava lá. No dia seguinte, o delegado voltou para o trabalho e liberou a jovem. Ela nunca soube o motivo de ter sido detida.

Após a invasão à casa de Batista, o governo do Pará trocou a placa da obra, ainda na terça-feira, e em substituição colocou outra que não tinha mais o nome "Barbalhão".

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