No Quênia, pesquisadores descobrem o túmulo mais antigo de toda a África

Túmulo de 78 mil anos marca o sepultamento mais antigo da África.

Um grupo de pesquisadores conseguiu desenterrar os restos mortais de uma criança na caverna Panga ya Saidi, localizada no Quênia.

A criança foi nomeada como Mtoto (“criança” em swahili, língua mais popular do território queniano).

O arqueólogo Michael Petraglia, um dos responsáveis pela descoberta, disse que a caverna onde Mtoto foi encontrada foi ocupada por pessoas por um período “de quase 80 mil anos atrás” — o que faz deste achado o túmulo mais antigo da África.

Ferramentas típicas da Idade da Pedra também foram encontradas na caverna, o que oferece uma estimativa da idade dos ossos.

Posteriormente, segundo o site ScienceNews, as análises indicaram que o material foi exposto à luz solar pela última vez há cerca de 78,3 mil anos.

Os especialistas descobriram que Mtoto foi colocada sobre o lado direito e com os joelhos dobrados em direção ao peito.

A criança morreu com 2,5 a 3 anos de vida — o seu corpo foi enterrado logo após a morte.

Apesar de o túmulo de Mtoto ser o mais antigo da África, outros foram encontrados na Eurásia e no Oriente Médio.

Podemos citar Israel como exemplo: humanos foram enterrados em cavernas por lá há mais de 90 mil anos.

Matéria publicada originalmente em 10/05/2021.

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