A PEC dos Precatórios e a hipocrisia da esquerda

A esquerda brasileira é um caso de estudo. Por maior que seja o número de análises, ensaios e artigos mostrando a hipocrisia dessa turma, ainda é pouco. Eles escondem os fatos, os colocam dentro de suas narrativas e esperneiam se alguém mostra a realidade e é contrário ao que eles pregam. O mais novo vilão da esquerda, que chegou para escancarar a hipocrisia desse pessoal, tem nome e sobrenome: PEC dos Precatórios.

O objetivo dessa PEC é parcelar os precatórios (dívidas judiciais da União) para abrir espaço no orçamento e viabilizar o programa Auxílio Brasil, que substituirá o Bolsa Família. Se aprovada, essa PEC renderá ao governo mais de R$ 90 bilhões, em 2022. Esse aumento no orçamento permitirá gastos maiores com a vacinação, com benefícios do salário mínimo e, o mais importante, a viabilização do Auxílio Brasil que irá ajudar mais de 17 milhões de famílias com uma quantia de R$ 400 mensais. Só que, adivinhem... a esquerda é contra!

Nada novo sob o sol. Os esquerdistas, que se autointitulam defensores dos pobres, estão indo ironicamente contra os pobres. PT e PCdoB são contra essa proposta e o argumento utilizado por eles é que essa medida “furaria o teto de gastos”. Ué, agora eles estão preocupados com o teto de gastos? Nem parece que lá em 2016 chamavam esse projeto de “PEC da morte” com a falsa narrativa de que o controle de gastos públicos limitaria o investimento em saúde e educação. Naquela época, para esse pessoal, a PEC do Teto de Gastos não servia e era inconstitucional, mas agora serve e se apoiam nela para votar contra o povo.

Sim, contra o povo. Por mais que na cabeça esquerdista imaginem votar contra o “tirano’’ Bolsonaro, contra o “temível” Paulo Guedes, eles estão apenas votando contra os necessitados. Eram contrários à PEC do Teto porque diziam que isso diminuiria os investimentos do governo, mas agora se posicionam contrários à uma medida que vai justamente aumentar os investimentos e ajudar quem precisa. Para atacar o governo sempre batem na tecla da miséria e da fome, se dizem os únicos preocupados com a pobreza, porém quando surge uma medida que vai ajudar a combater isso eles são contrários.

Cabe até uma previsão aqui. Imaginemos um cenário: PEC dos Precatórios aprovada, Bolsonaro reeleito e Guedes ainda ministro. Se, daqui uns anos, o governo modificar o Auxílio Brasil ou alguma coisa da PEC, os mesmos opositores de hoje se mostrarão favoráveis a esses projetos e os utilizarão como bengala de apoio, assim como fizeram com o teto de gastos, só para mostrar sua oposição ao governo, mesmo sem perceber a própria contradição.

Eles querem mostrar e provar que são oposição. Não precisam disso, todos sabemos que são. Não do Bolsonaro, mas do povo. É óbvio que estão preocupados com os gastos. Quanto menos investimento melhor, assim sobra mais pra encher os bolsos.

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