Temer sugere adoção do “semipresidencialismo” sem votação em plebiscito

O ex-presidente da República, Michel Temer, de 81 anos, fez umcomentário polêmico sobre a adoção de um modelo semipresidencialista para o Brasil.

A declaração foi dada durante o painel "Presidencialismo de Coalizão e Semipresidencialismo", que ocorreu, nesta quarta-feira (17), no IX Fórum Jurídico de Lisboa, em Portugal.

- Se o poder absoluto corrompe totalmente, o poder compartilhado tem o seu controle –divagou, acrescentando que o Brasil deveria ser governado por umsemipresidencialismo em virtude dos inúmeros processos de impeachment que são protocolados, anualmente.
- É algo (impeachment) que deve ser evitado até as últimas consequências - alegou.
- O primeiro ministro não precisa ser necessariamente um parlamentar. Os governos podem se suceder tranquilamente, sem traumas. O presidente pode dissolver o Parlamento e isso não precisa ser uma crise. Dentro do seu papel, o Executivo pode governar, a oposição pode se opor adequadamente e o Parlamento sustenta ou não o modelo proposto - completou.
- É preciso elaborar com argúcia as atribuições do presidente, para que o cargo não seja meramente decorativo - avisou.

Gilmar Mendes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e Gilberto Kassab, presidente do Partido Social Democrático (PSD) também estiveram presentes no debate, defendendo que o semipresidencialismo seja instituído por meio de emenda à Constituição sem passar por plebiscito, votação na qual toda a sociedade se manifesta se é a favor ou contra a proposta.

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