Três meninas são resgatadas de trabalho escravo no Nordeste

As garotas entre 13 e 17 anos trabalhavam na produção de farinha de mandioca, nos municípios de Marcolândia (PI) e Ipubi (PE).

Quando foram resgatadas, elas estavam trabalhavando no descasque das raízes de mandioca, um trabalho pesado, desgastante no qual as “raladoras” ficam muitas horas de joelhos ou sentadas.

O trabalho tem que ser rápido e elas não tinham nenhum equipamento de proteção individual. Também não havia banheiro, as instalações elétricas eram precárias e parte dos equipamentos podia ocasionar acidentes graves ou até fatais.

Garrafas de água, copos, instrumentos de corte da mandioca, luvas, chapéus. Tudo era comprado pelas próprias meninas.

A ação nas oito casas de farinha verificadas foi uma ação conjunta de auditores-fiscais do Trabalho do Grupo Especial de Fiscalização Móvel (GEFM), do Ministério do Trabalho e Emprego, Polícia Federal (PF), Ministério Público do Trabalho (MPT), Ministério Público Federal (MPF) e Defensoria Pública da União (DPU).

No caso das adolescentes resgatadas, os empregadores tiveram que pagar as verbas rescisórias e danos morais e cada uma delas levou R$ 8.620,00.

O Seguro-Desemprego do Trabalhador Resgatado também foi acionado e elas receberão três parcelas de um salário mínimo (R$ 1.100) para pagamento de despesas urgentes.

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