Sede do Jornal Clarín é atacada na Argentina

O Diário Clarín, jornal de maior circulação em Buenos Aires, capital da Argentina, sofreu um ataque na noite desta segunda-feira (22).

O veículo, que foi fundado em 1945 pelo empresário Roberto Noble e tornou-se o tablóide com maior tiragem do país, foi atacado por um grupo de 9 pessoas, que jogaram vários coquetéis molotov para incendiar a sede do jornal.

O Corpo de Bombeiros foi acionado e controlou a situação. Ninguém foi preso ou ficou ferido. Também não houve danos ao local.

O Grupo Clarín é um meio de comunicação com ideologia de direita. Manifestou-se, veemente, contra a administração de Cristina Kirchner, no que os argentinos chamaram de “guerra-divórcio” entre o tablóide e o “kirchnerismo”.

Ainda assim, o atual presidente do país, Alberto Fernández, que é aliado da ex-governante, disse que lamentava o ocorrido.

- Esperamos que o acontecido seja esclarecido e que os autores sejam identificados a partir da investigação que já está em curso - disse.

Já o ex-presidente Maurício Macri, amigo de Jair Bolsonaro, argumentou que o atentado é uma forma de amedrontar os jornalistas.

- O ataque é uma tentativa gravíssima de amedrontar um meio de comunicação e toda a imprensa. Um fato inaceitável que lembra as práticas violentas do passado. Eu repudio a agressão e me solidarizo - finalizou.

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