Papa pede que se evite a polarização e defende o diálogo

O Papa Francisco, em sua mensagem de Natal neste sábado (25), lamentou a crescente polarização nas relações pessoais e internacionais, dizendo que só o diálogo pode resolver conflitos que vão desde disputas familiares até ameaças de guerra.

Em sua mensagem Urbi et Orbi (para a cidade e para o mundo), ele conclamou as pessoas e os líderes mundiais a conversarem entre si em vez de se isolarem, uma brecha que ele diz ter sido exacerbada pela pandemia de covid-19.

- A nossa capacidade de relacionamento social é posta à prova, é reforçada a tendência de fechar, de se defender, de desistir de sair, de nos encontrar, de colaborar - disse ele da varanda central da Basílica de São Pedro, em um Natal chuvoso, em Roma.

Tensões e crises

Também a nível internacional corre-se o risco de evitar o diálogo.

- Mas são esses, na realidade, os únicos que levam à resolução de conflitos e a benefícios compartilhados e duradouros - afirmou ele.

Francisco, que completou 85 anos na semana passada, listou conflitos, tensões ou crises na Síria, Iêmen, Israel, Territórios Palestinos, Afeganistão, Mianmar, Ucrânia, Sudão, Sudão do Sul e outros lugares.

- Estamos tão habituados que tragédias imensas já são esquecidas; corremos o risco de não ouvir os gritos de dor e desespero de muitos de nossos irmãos e irmãs - disse o papa, falando para uma multidão pequena devido às restrições da pandemia e ao clima.
- Neste dia de festa, rogamos-lhe que desperte nos nossos corações os anseios de reconciliação e de fraternidade - afirmou.

Com informações de Agência Brasil

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