Incontinência urinária: causas, sintomas e tratamento

A incontinência urinária é como a perda involuntária de volume urinário e é classificada de três formas: incontinência urinária de esforço (perda de xixi durante tosse, espirro, gargalhada, susto...), incontinência urinária de urgência (a paciente não consegue segurar a vontade de fazer xixi por muito tempo) e, a incontinência urinária mista (mistura dos dois sintomas). São considerados fatores de risco a idade avançada, raça branca, obesidade, partos vaginais, tabagismo, sedentarismo, menopausa e retirada prévia do útero.

Existe uma prevalência mundial de aproximadamente 16% de mulheres incontinentes na faixa etária entre 40-60 anos. No entanto, um estudo entre mulheres brasileiras apontou uma prevalência de 12,6% de incontinência urinária de esforço, a qual se elevou entre mulheres de 41-50 anos. Já outra pesquisa realizada entre mulheres dinamarquesas (cuja genética é mais semelhante à população do Sul do Brasil), apontou uma frequência de 16% entre mulheres mais jovens, a qual sofreu aumento na faixa etária entre 40-55 anos.

Quanto ao tratamento, três formas principais são indicadas: o conservador (baseado em exercícios físicos capazes de fortalecer a musculatura do assoalho pélvico, o qual sustentando a bexiga com maior eficiência, reduzirá a frequência elevada de perda e xixi, trazendo assim mais conforto à paciente), vale lembrar que o tempo mínimo de tratamento conservador é de, pelo menos 3 meses, e deve ser realizado por fisioterapeuta experiente nesse público.

Já o tratamento farmacológico, é administrado por meio de medicação antimuscarínica. Contudo, a taxa de abandono é elevada, pois entre os seus efeitos adversos está a xerostomia (boca seca). E, por fim, o tratamento cirúrgico, o qual é mais protelado pelos médicos e indicado apenas quando outras formas de tratamento não tiveram sucesso.

Sabe-se que hábitos saudáveis de vida postergam o aparecimento da incontinência urinária e devem ser encorajados: dieta balanceada, 8 horas diárias de sono, realização de atividade física, parar de fumar e controle de peso são os principais aspectos.

Um erro comum é achar que a incontinência urinária é normal com a idade avançada, isso dificulta o tratamento precoce e reduz as chances de sucesso sem cirurgia. Sendo assim, quando os sintomas começarem a aparecer, procure um médico.

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