Na Colômbia, paciente não terminal consegue o direito de fazer eutanásia

Victor Escobar Prado, de 60 anos, sofria com várias enfermidades crônicas como doença pulmonar obstrutiva, diabetes, hipertensão, era dependente de oxigênio e tinha muitas sequelas em decorrente de dois acidentes vasculares cerebrais. Nenhuma das moléstias, no entanto, eram terminais. Por isso, ele lutava - há dois anos na Justiça - para conseguir o direito de fazer eutanásia.

A Colômbia legalizou a eutanásia em 2015, mas o procedimento só é permitido em pacientes terminais, que não era o caso de Escobar.

Na sexta-feira (7), após anos de espera, o Poder Judiciário entendeu que o flagelo de Escobar para sobreviver era muito maior do que a vontade de querer estar vivo e lhe deu autorização formal para o suicídio assistido.

O advogado dele, Luis Giraldo Montenegro, comemorou a vitória nas redes sociais.

- Victor, simplesmente, conseguiu... Ele apenas deu um tempo com a dor. Deus terá misericórdia dele... Você é um guerreiro - escreveu no Twitter.

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