Morte do piloto Óscar Perez, que lutou contra Regime Maduro, completa quatro anos

No sábado passado, dia 15, completaram-se quatro anos do assassinato de Óscar Perez.

Você não viu nenhuma manifestação por aqui, muito menos jovens gritando (ou postando) "Óscar Vive" ou "Óscar presente", afinal, o bravo soldado lutou na contramão das narrativas que dominam o mundo, portanto não tem predicados para ser "herói" da nova geração.

Ele ousou lutar contra a esquerda tirana, representada pela figura nefasta (e tão cultuada por piçolistas) de Maduro. Este sim, um genocida mas sempre blindado pela canhota.

A figura do herói tem sido deturpada ultimamente, afinal muitos consideram heróis e mitos figuras da política ou celebridades. Mas, ignoram cidadãos comuns que doam suas vidas para salvar outras, como é o caso da já esquecida professora Heley (que morreu para salvar alunos de um ataque)e de simples anônimos que se jogaram no meio da lama, ignorando os riscos, para salvar vidas em Brumadinho.

Este tipo de herói não conta pontos para a máquina da mídia.

Enfermeiros e médicos na linha de frente de uma pandemia, mesmo perdendo suas próprias vidas, possuem menos espaço e relevância para as narrativas do que "cientistas" de internet ou indústrias bilionárias que lucram diariamente, como nunca lucraram, em cima da tragédia que se assola.

Óscar Pérez foi covardemente exterminado a mando do ditador psicótico da vizinha Venezuela que, na opinião de líderes políticos da esquerda brasileira, é apenas um líder eleito em um país democrático.

Óscar foi inspetor da polícia científica, piloto de helicóptero, paraquedista, mergulhador de combate e ainda ganhou fama como protagonista de um blockbuster venezuelano "Muerte Suspendida" (2015), baseado no caso real do sequestro de um empresário português em Caracas e de sua libertação pela tropa de elite policial, da qual Óscar fazia parte.

Ao contrário de idiotas (ou apenas gente mau-caráter mesmo) do atual e lamentável cenário artístico brasileiro, Pérez não se deslumbrou com sucesso e muito menos com o quanto poderia receber de verbas oficiais fornecidas pelo governo esquerdista venezuelano. Pois, resolveu se posicionar como cidadão, criando canais nas redes sociais da internet não para se promover, mas para se opor a um governo sujo e tirano, além de atuar (por vezes sozinho) em diversas ações de caridade, especialmente direcionadas a crianças com câncer.

Você, que se diz da resistência, deveria sentir vergonha ao se olhar no espelho.

Deveria se envergonhar de ser um covarde, de ser apenas mais uma pessoa acomodada repetindo os mesmos discursos patéticos, óbvios e burros.

Sim, você, que grita que Fidel era "legal" e Lula um injustiçado, deveria se envergonhar de respirar o memso oxigênio de gente decente e realmente honesta.

Deveria ter vergonha de ter votado em um partido criminoso que, explicitamente, saqueou o Brasil e ainda patrocinou (com dinheiro dos cofres públicos) e apoiou um ditador genocida, cruel e sanguinário como Maduro, entre outros fascinoras mundo afora, cúmplices desta mesma quadrilha.

Onde estava você e sua valentia quando ignorou tudo isto?

Você, que usa camiseta do Che Guevara ou se declara apaixonado por Marighella, que, até ontem, sequer sabia quem era até o canhoto caviar (e camarão) Wagner Moura transformá-lo em Cinderella, não tem vergonha em ser tão estúpido e desinformado? Qual seu medo? Qual seu receio?

Diferente de você, que sai às ruas para protestar introduzindo objetos fálicos em vossos orifícios, Óscar Pérez lutou forte, com bravura e coragem, sem defender NENHUM governo.

Infelizmente, amigo leitor, provavelmente seus filhos (netos) jamais irão ler algo sobre Perez nos livros ou nas aulas de história, porque ele lutou do lado oposto ao dos "sindyc@tos", pois ele estava do lado do povo, da verdade, não da "turma do bem".

Óscar foi grande até na hora de sua morte, exibindo via celular o ataque covarde que sofrera, logo após decidir se entregar para preservar a vida de inocentes (entre eles uma grávida e uma criança) que estavam na mesma casa que ele, mas inutilmente já que a ordem do tirano era clara: "chumbo neles".

Assim, num gesto de covardia imensa, o abrigo onde Óscar estava foi atingido por uma bomba, exterminando sem pena e sem nenhuma chance de defesa todos que ali estavam.

Você não viu e nem vai ver feministas gritando em nome deste feminicídio e nem verá humanistas ou ONGs condenando o ato covarde que destroçou uma criança, afinal tudo é um jogo sujo de cartas marcadas, e você, se ignorante for, ainda baterá palmas pela ação, afinal Óscar é terrorista, mas Marighella é o novo Gandhi de acordo com tudo que você consome.

Quem sabe um dia Maduro venha a cair e a Venezuela volte a prosperar.

Até lá, oxalá que a memória de Óscar Pérez se mantenha preservada e respeitada, ao menos em sua terra, como prova de força e de resistência (no melhor sentido da palavra) em nome da liberdade do país pelo qual tanto amou e lutou.

Talvez, este tenha sido o último herói sul americano. Quem sabe?

Nas palavras do mesmo:

"Morreremos de pé defendendo a nossa terra, mas nunca de joelhos diante dos tiranos".

Texto: Facebook "A Toca do Lobo"

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