Justiça arquiva processo contra Lulinha, que passou de estagiário para milionário em apenas dois anos

Desde que a ação foi transferida da Vara de Curitiba para a Justiça Federal de São Paulo, Fábio Luis da Silva, conhecido como "Lulinha", tem dito vitória atrás de vitória.

Esta semana, a juíza federal Fabiana Alves Rodrigues, arquivou o processo que havia contra o filho do ex-presidente Lula (PT) e justificou que apenas atendeu a um pedido do MPF de São Paulo, alegando suspeição do ex-juiz da Lava Jato, Sérgio Moro.

Foi o ex-Ministro da Justiça quem autorizou as quebras dos sigilos fiscal, telemático (dados de computador ou celular) e outras buscas e apreensões contra Lulinha. As provas embasaram o inquérito da PF contra o filho de Lula.

A Polícia Federal investigou Lulinha e apurou que ele recebeu mais de R$ 100 milhões nas empresas Oi/Telemar e Gamecorp/Gol, de propriedade dele. Além disso, de 2004 a 2016, as companhias dele foram muito beneficiadas por decisões dos governos petistas. Mesmo assim, a magistrada entendeu que havia base para arquivar a ação; uma vez que Moro foi considerado parcial pelo Supremo.

Lulinha tem 43 anos de idade e uma trajetória profissional polêmica. Isso porque, em apenas 12 anos, ele passou de estagiário para proprietário de negócios milionários. Em 2003, quando o pai assumiu a presidência do Brasil, ele era monitor do zoológico de São Paulo e ganhava R$ 600. Ainda fazia uns "bicos" dando aula de computação para compor a renda final. Mas, já em 2004, segundo ano de Lula no poder, ele já tinha 7 empresas milionárias de tecnologia.

Ao ser questionado sobre o patrimônio do filho durante a campanha de reeleição, Lula disse:

- Se tiver alguma coisa errada, diga - despistou na época.

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