Temporada de caça aos votos evangélicos começou: agora, é Moro quem faz live com pastor

No domingo (30), Ciro Gomes (PDT), ex-governador do Ceará e ex-ministro do PT, que não poupa críticas a pastores, igrejas e evangélicos, tomou coragem e sentou na primeira fileira de um templo gospel. Seguindo os passos do adversário político e de olho na disputa presidencial deste ano, o ex-juiz federal e ex-ministro da Justiça, Sérgio Moro (Podemos), decidiu fazer o mesmo. Porém, bem mais contido: ele fará uma live com o Yago Martins, da Igreja Batista Urbana, no início de fevereiro.

Martins e Moro, por sinal, têm uma coisa em comum: adoram falar mal do presidente Jair Bolsonaro. O jovem teólogo, em outubro de 2019, durante entrevista à Rádio Jovem Pan, afirmou que políticos como o atual chefe do Planalto costumam "usar a religião para conquistar poder".

Tenho minhas dúvidas sobre quem usa da religião para alcançar qualquer tipo de objetivo. Nisso, eu concordo com o influencer, até porque o livro dele "A religião do Bolsonarismo" não tem nada a ver com "ensaio teológico". É um ataque brutal e ofensivo contra quem? Advinhem! Contra cristãos que apoiam o presidente convervador!!

Como é possível um pastor criticar cristãos que apoiam um governo a favor dos ideiais que a fé deles professa?? Nas palavras de Yago, são os "crentês", que têm "idolatria política".

Mesmo as afirmações de Yago sendo incoerentes com o Evangelho que ele diz praticar, nada disso importa! O que importa é o resultado final: Moro deseja se aproximar dos evangélicos que foram o "carro-chefe" para a candidatura vitoriosa de Bolsonaro. Mas, tanto o pastor quanto o ex-magistrado sabem que será difícil conquistar e convencer os cristãos mais experientes na Palavra. Por isso, vão pela "beira", tentando "abocanhar" inocentes jovens convertidos que, para eles, seria um público mais "maleável".

Então, tá!

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