China investe em programa para tornar garotos mais viris: “Fracos, tímidos e autodestrutivos”

A polêmica começou quando o Ministério da Educação do país insinuou que os jovens chineses haviam se tornado muito afeminados. O documento causou muita controvérsia nas redes sociais. Enquanto alguns internautas denominaram a nota sexista, outros procuraram culpados pela imagem pouco viril dos rapazes, apontando o dedo para as celebridades do sexo masculino.

Para prevenir tal feminização de homens, o comunicado pede para que as aulas de educação física nas escolas sejam reformuladas e que os colégios priorizem a contratação de professores com experiências esportivas ou ex-atletas. Sem contar a prevalência de “esportes modelo viril”, como o futebol para “cultivar a masculinidade dos alunos”.

O governo já havia dado indícios de que um movimento desse tipo ocorreria no país. Em maio de 2020, um delegado do principal órgão consultivo do governo afirmou que a maioria dos jovens havia se tornado “fraca, tímida e autodestrutiva”. Si Zefu disse ainda que havia uma tendência à “feminização” entre os rapazes chineses que, consequentemente, colocaria em risco a sobrevivência e desenvolvimento da nação chinesa.

Ainda opinou dizendo que a culpa era do ambiente doméstico, uma vez que no país oriental é comum que os jovens do sexo masculino sejam criados por mães e avós. Na visão do governo comunista, as celebridades masculinas da China também têm sua parcela de culpa no cenário; visto que os chineses já não almejam mais seguir o modelo de “herói do exército”.

Na web, os internautas se manifestaram a favor e contra a iniciativa de Xi Jinping. Enquanto uns usuários disseram que “os homens têm medo de ser igual às mulheres”, outros foram favoráveis à regra e sugeriram que os culpados da feminização seriam os novos ídolos visuais, que possuem traços delicados e comportamento impecável. O cantor Lu Han e outras estrelas do gênero K-Pop se enquadram no padrão, agora, criticado.

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