PT cria cartilha do partido e omite a palavra "corrupção"

O Partido dos Trabalhadores, de Luiz Inácio Lula da Silva, acaba de criar uma cartilha onde define os "princípios" básicos da sigla que os integrantes da legenda terão que decorar e, claro, praticar.

Entre os vários temas que o "bê-á-bá" ensina, como liberalismo, defesa dos povo e soberania, o que salta aos olhos é que não há uma única menção à palavra corrupção tão presente nos governos petistas por longos 16 anos.

O tema, por sinal, é um assunto controverso nas rodas de conversa do PT. Afinal, foi a operação anticorrupção da Polícia Federal, a "Lava Jato", que colocou o ex-presidente Lula atrás das grades. Parte dos correligionários fez um "mea-culpa" admitindo os rombos dados aos cofres públicos do Brasil. Entretanto, uma outra ala mais extremista da legenda, como a presidente do partido, Gleisi Hoffmann, continua afirmando que o petista foi vítima de "perseguição política", embora tenha sido condenado em três instâncias e as sentenças da Força-Tarefa anuladas

no Supremo tribunal Federal (STF).

De qualquer forma, essas cartilhas do PT não são novidade. Em agosto de 2016, a sigla já havia elaborado o documento em quatro idiomas: português, inglês, francês e espanhol. Foi intitulada "A Caçada Judicial ao ex-presidente Lula" e a publicação foi encaminhada para vários órgãos dentro e fora do país.

Em um trecho do livreto, o diretório petista afirmava que Lula sofria de "perseguição" por adversários políticos que "tentavam encontrar um crime – qualquer um – para condená-lo".

- Promovem um julgamento pela mídia, na mais violenta campanha de difamação contra um homem público em toda a história do país - alegavam os "companheiros”.
- Apesar das falsas acusações que sempre sofreu, nunca se demonstrou nada de errado na vida de Lula, porque ele sempre agiu dentro da lei, antes, durante e depois de ser presidente do Brasil - finalizou o "ABC" da época, não mudando muito em nada a retórica para os dias de hoje.

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