"Não adianta ter um milhão de razão e o outro lado canhão", comenta Bolsonaro sofre conflito entre Rússia e Ucrânia

O presidente Jair Bolsonaro (PL) comentou, nesta segunda-feira (28), sobre a crise vivida entre Rússia e Ucrânia. Entre as muitas declarações que o chefe de Estado brasileiro deu, ele disse que "ninguém quer uma guerra" e que "não adianta ter um milhão de razão e, do outro lado, um canhão".

Com 15 anos de experiência no Exército do Brasil, Bolsonaro acredita que o melhor seria evitar a guerra, pois influência na dinâmica de muitos países.

- Um conflito com arma nuclear o mundo todo vai sofrer com isso aí. (...) Não adianta você ter um milhão de razão e, do outro lado, um canhão. Em guerra, ninguém quer usar a pólvora. Todo mundo prefere usar a saliva, mas a gente não sabe o que acontece do lado de lá - alertou.

O presidente aproveitou para explicar por que o Brasil é dependente da importação de agrotóxicos russos.

- Nós temos fertilizantes no Brasil, na Foz do Rio Madeira. Tem potássio em abundância, mas é uma reserva indígena. Por que não explorar isso aí? O Brasil foi, em parte, inviabilizado no passado com a indústria da demarcação de terras indígenas - explicou.
- Está no Supremo Tribunal Federal (STF) a decisão de um novo Marco Temporal (que vai delimitar novamente essas áreas). Tá 1 a 1 o placar. As vistas está com o ministro Alexandre de Moraes. Vamos supor que esse novo Marco Temporal seja reconhecido: uma outra área, o somatório dessas áreas (indígenas) que surgem no Brasil equivalem a uma Região Sul. Nós já temos o equivalente à Região Sudeste demarcado como terra indígena e, pela localização geográfica, nós eliminaremos uma outra do tamanho de São Paulo - lamentou.
- Nós trazemos problemas para nós mesmos - finalizou.

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