Moraes recuou mas venceu a guerra

A guerra travada entre o Poder Judiciário e setores da sociedade civil foi vencida, pelo menos por enquanto, pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. Embora o magistrado tenha recuado e revogado a suspensão do Telegram no Brasil, o susto que ele deu no aplicativo de mensagens e no público em geral serviu para que o YouTube, por exemplo, tomasse uma medida drástica e resolvesse atualizar sua política de conteúdo. Assim, a partir desta terça-feira (22), a plataforma proíbe que sejam divulgados vídeos sobre fraude nas eleições de 2018 no país ou mesmo sobre a impressão do voto eletrônico.

Como se não bastasse, o YouTube vai remover todo e qualquer vídeo que fale sobre esses assuntos e tenham sido publicados antes da nova política. Tudo o que levante suspeita na lisura do processo não será mais admitido.

Críticas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) também não serão toleradas, uma determinação bem "conveniente" para ano de disputa no Brasil.

As punições começam a contar depois de 30 dias, que é o período de adaptação que a plataforma concede aos usuários. Mas, quem insistir em pesquisar os "conteúdos proibidos" pelo YouTube terá uma única resposta: será redirecionado a um link com informações oficiais do TSE.

É o fim da picada!

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