Agro tem participação recorde no PIB brasileiro desde 2004

O agronegócio brasileiro tem motivos de sobra pra comemorar. É que, apesar da pandemia da Covid-19 que assolou o país de 2020 pra cá, em 2021, o setor cresceu 8,36%, segundo levantamento realizado entre o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP, e a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).

As boas notícias, no entanto, não param por aí; já que a participação do agronegócio no Produto Interno Bruto (PIB) avançou em 27,4%. Esse foi o maior patamar registrado desde 2004, quando o setor chegou a 27,53%.

O Cepea diz que essa incrível participação, mesmo após o fechamento da economia brasileira em virtude dos lockedowns consecutivos propostos por governadores e prefeitos, só foi possível porque o preço dos commodities foi elevado; ainda que os custos de produção tenham pesado no bolso do empreendedor.

Em valores, o agronegócio brasileiro totalizou, em 2021, US$ 120,6 bilhões, um crescimento de 19,7%. 

A soja, mais uma vez, liderou as exportações entre os grãos, com participação de 13,8% e receita de US$ 1,4 bilhão. Para se ter uma ideia, a venda foi tamanha que superou o ano de 2020 em 1.211%.

Entre os países que mais importam os alimentos brasileiros estão a China (21%), os Estados Unidos (9,8%) e a União Europeia com 16,3% das exportações. 

Estima-se que o Brasil, hoje, alimenta 1,5 bilhão de pessoas em todo o mundo.

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