"Repugnantes, mas não são suficientes para cumprir a pena", diz advogado de "Mamãe Falei" sobre áudios

A defesa do deputado estadual Arthur do Val disse, nesta sexta-feira (25), que o áudio vazado do parlamentar não é "suficiente para cumprir a função jurídica da pena".

Do Val foi flagrado comentando em um grupo de amigos do WhatsApp sobre as mulheres ucranianas, que seriam "fáceis porque são pobres". Na época, o parlamentar disse que estava no país do Leste Europeu para, supostamente, prestar ajuda humanitária à população. Mas, na conversa com outros homens, destacou que voltaria ao lugar para fazer turismo sexual.

A Alesp recebeu 21 pedidos de cassação contra ele, que estão sendo analisados pelo Conselho de Ética da Casa. Mas, o advogado de defesa do deputado, Paulo Bueno, alega que "Mamãe Falei" não abusou de suas prerrogativas constitucionais, não recebeu vantagem indevida e nem praticou irregularidades que justificassem a perda de mandato. Muito embora, nem ele nem Renan Santos, coordenador do MBL souberam explicar o repasse das doações a uma organização não-governamental de um petista.

Bueno concordou que os áudios são "repulsivos e repugnantes".

Para ter o mandato cassado, 48 parlamentares precisam concordar com o termo. Pelo menos, 40 já ingressaram com pedidos de cassação contra ele.

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