Em 48 horas, Folha publica que Jesus foi estuprado e que Rainha Elizabeth estaria morta

Com uma diferença de apenas dois dias, a Folha de S.Paulo, jornal com mais de 10 anos de fundação, publicou textos pra lá de estranhos.

O primeiro foi divulgado no sábado (9), quando o folhetim - em virtude da comemoração da Páscoa para os cristãos - noticiou que Jesus havia sido estuprado. O texto do teólogo inglês David Tombs justificava a tal teoria e, para comprová-la, o britânico alegou que seria em virtude de Jesus ter ficado nu em sua crucificação.

- Vejo a nudez forçada de Cristo como uma forma de violência sexual, o que justifica chamá-lo de vítima de abuso sexual - argumentou o estudioso.

Bizarrices à parte, o pior mesmo veio, nesta segunda-feira (11), quando o jornal causou novamente estranheza no leitor (este que está cada vez mais escasso) ao publicar reportagem sobre a "morte" da Rainha Elizabeth II.

- Morre Elizabeth 2ª, a mais longeva rainha da história britânica, aos XX -

Ao ler o título da "matéria", não dava nem pra acreditar. O caso foi tão sério e irremediável que a até a Folha publicou um chamado "erro técnico" para tentar justificar a gafe.

- Devido a um erro técnico, a Folha publicou por engano, na manhã desta segunda-feira (11), um obituário da rainha Elizabeth 2ª, do Reino Unido. É de praxe no jornalismo preparar com antecedência textos acerca de cenários possíveis e/ou prováveis, como a morte de líderes mundiais, celebridades e pessoas públicas. A Folha lamenta o erro. O conteúdo foi retirado do ar -

Em tempo, até janeiro de 2020, a Folha já havia perdido mais de 350 mil assinantes, o número era mais do que a circulação total do folhetim. Para se ter uma ideia da baixa adesão ao jornal, nem oferecendo 90% de desconto o veículo de comunicação conseguiu mantes 10% dos clientes.

Em estudo internacional, o “Edelman Trust Barometer 2019”, que tentava entender os motivos para a mídia tradicional ter perdido tanto espaço no Brasil, a Imprensa Nacional foi considerada uma das menos confiáveis do mundo. E, de fato, com textos tão esdrúxulos como esses não há o que duvidar.

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