Mãe de "Hipster da Federal" defende rapaz que o matou

A pastora Maurícia Valença, mãe do policial federal Lucas Valença, de 36 anos, morto no início de março por um auxiliar de almoxarifado, em Buritinópolis, Goiás, defendeu o dono da casa que o filho invadiu e disse que o rapaz agiu em legítima defesa.

Lucas morreu com um único tiro no peito. Ele invadiu uma propriedade rural e ameaçava invadir a casa do almoxarife. O proprietário do imóvel disse que tinha uma arma e que atiraria nele, caso ele arrombasse a porta, mas o policial federal estava em surto psicótico e adentrou a residência. Foi quando ele foi alvejado.

- Foi em legítima defesa. Esse rapaz é inocente. Eu não tenho nenhuma dúvida disso. Ele agiu porque não era fácil sustentar uma situação dessa. Ele agiu em legítima defesa. Ele não é culpado - disse a mãe do PF.

Por conta do depoimento da mãe de Lucas, a polícia concluiu que era difícil controlar o policial federal em surto psicótico. Por isso, indiciou o almoxarife apenas por posse ilegal de arma de fogo.

- Dois anos atrás, ele teve um surto, mas não chegou perto do que aconteceu. Ele iniciou tratamento, mas o psiquiatra achou que ele estava muito bem, que poderia ser um episódio isolado. O médico teria dito que não era necessário (tratamento). Ele não tinha chegado em diagnóstico nenhum de patologia psíquica - lamentou.

Lucas já havia passado por perdas consideráveis na vida: o pai morreu quando ele tinha 3 anos. O irmão faleceu, quando ele era adolescente e o outro irmão ficou paraplégico. A pastora acredita que foram muitos traumas e o PF não conseguiu absorver.

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