Brasil é o 5º país mais procurado por imigrantes venezuelanos

Milhares de venezuelanos deixam o território do seu país há décadas, desde que o regime de Hugo Chávez (1954-2013) iniciou no poder em 1999. Com a morte do ditador, em 2013, e a ascensão de Nicolás Maduro, nada modificou.

Com desemprego em alta, inflação com o mais elevado índice de um milhão por cento, salário mínimo que não chega a comprar um quilo de carne, não sobra alternativa para o venezuelano a não ser abandonar o pouco que ainda tem e ultrapassar a fronteira para os países vizinhos.

O Governo Federal, por exemplo, criou o programa "Operação Acolhida", em 2018, para garantir os primeiros atendimentos ainda na entrada. Há guichês para pedidos de residência e refúgio, para emissão de documentos, como CPF e cartão SUS, para cadastro no sistema de emprego. Enfim, uma verdadeira força-tarefa atua nesse primeiro contato do migrante com o Brasil para facilitar a interiorização dos venezuelanos. 

Todo o esforço ainda é pouco porque as nações não conseguem suprir completamente as necessidades da população venezuelana. Então, eles têm, literalmente, se dividido em busca de um lugar melhor para viver. Segundo dados da plataforma R4V, os países mais pocurados, de janeiro de 2017 até março de 2022, são a Colômbia (1.842390), Peru (1.286.464), Equador (513.903), Chile (448.138) e o Brasil (325.763).

Em território vizinho, em alguns casos com o idioma diferenciado, os venezuelanos sabem que ultrapassar a fronteira é apenas o primeiro desafio para eles. Depois disso, vem etapas sofridas como a busca de um lugar para ficar temporariamente, a legalização da documentação e a conquista de um emprego.

Mas, por enquanto, eles só querem sobreviver.

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