Maconha, injeção de testosterona, pratos finos e enxoval de cama e banho: como é a vida de Sérgio Cabral dentro da prisão

Preso há cinco anos no âmbito da "Operação Lava Jato", Sérgio Cabral, ex-governador do Rio de Janeiro, tem uma vida de regalias dentro do sistema prisional. Ele está preso no Batalhão Especial Prisional da Polícia Militar (BEP), em Niterói. 

A cela dele não fica trancada (os detentos ficam com as chaves dos seus "aposentos") e, em uma recente vistoria que os policiais fizeram no local, foram encontrados, no fundo falso de uma gaveta, café importado, biscoitos finos e até fronhas e toalhas bordadas com as iniciais do ex-governador.

E não é só isso: próximo à cela de Cabral, havia um pacote de plástico com quatro mil reais e, quando os agentes passaram na "ronda", o ex-governador estava vestido com roupas de grife ao invés de utilizar uniforme de preso.

Sérgio Cabral divide a cela com o tenente-coronel Cláudio Oliveira, um dos condenados pela morte da juíza Patrícia Acioli, em 2011. Ela julgava casos do crime organizado. No cômodo dos dois detentos, havia vários pratos de restaurantes entregues, celulares, maconha, injeções de testosterona e até roupas femininas.

O juiz Marcelo Rubioli, da Vara de Execuções Penais, disse que "foram encontradas irregularidades da entrada até a saída da unidade".

- É mais uma casa de convivência e compadrio do que uma unidade prisional efetivamente - lamentou o magistrado, acrescentando que os presos faziam "vaquinha" para a construção de um "puxadinho", que serviria como churrasqueira.

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