André Mendonça se declara suspeito de julgar dossiê sobre os antifas

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), André Mendonça, que foi indicado ao cargo pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) e tomou posse em dezembro de 2021, declarou-se "suspeito" de julgar dossiê em que professores e servidores "antifascistas" usam do cargo para promover política em órgãos públicos e instituições de ensino.

O serviço de Intelegência do Governo Federal identificou 579 integrantes do movimento que perseguiam colegas de trabalho e alunos que discordassem dos seus ideais e entregou o relatório para as autoridades, mas a relatora Cármen Lúcia proferiu o primeiro voto contra o dossiê. Os outros magistrados terão até a sexta-feira (13) para avaliar.

Era esperado que os ministros indicados por Bolsonaro (Mendonça e Kassio Nunes) votassem a favor do dossiê, mas o pastor, inesperadamente, se julgou suspeito de opinar sobre o caso.

Mendonça já tinha desapontado a base de aliados do Governo Federal ao julgar o deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ) culpado das acusações que o colega de Corte, Alexandre de Moraes, havia imputado contra ele. Como resultado, o parlamentar foi condenado a quase 9 anos de reclusão em regime fechado por crime de opinião.  

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