Remetente do email "recebido" por Freitas foi fraudado e Câmara pede à Justiça que libere a votação de cassação do mandato

Investigação interna da Câmara dos Vereadores de Curitiba determinou que o parlamentar Renato Freitas (PT), que liderou invasão meses atrás a uma igreja católica e denunciou recentemente ter recebido um email com conteúdo racista, na verdade, a mensagem foi fraudada.

A Diretoria de Tecnologia de Informação e Comunicação da Câmara investigou e apurou que o remetente da mensagem foi omitido e utilizado um serviço anônimo, hospedado na República Tcheca, que não armazena logs. Ou seja: não guarda registros para mapeamento de informações tais como data, hora e númeor do IP.

- Percebe-se que houve claro objetivo de forjar o remetente da mensagem, simulando as credenciais de envio como sendo as do vereador Sidnei Toaldo - afirmou a auditoria do Legislativo.

A sessão que julgaria o decoro de Freitas foi suspensa em virtude do email que o vereador disse ter recebido do colega opositor. Mas, como constatou-se inverídico, a Câmara quer que o rapaz volte a ser julgado.

Caberá agora a uma das Câmaras Cíveis do TJ-PR analisar o recurso da Câmara. Se tudo der certo, em breve, a Casa poderá retomar o julgamento da cassação do mandato de Freitas. 

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