PT e PSB estão em "pé de guerra" e briga entre os partidos marca 1ª visita de Lula ao RS

Parece que não é apenas a terceira via que está totalmente estilhaçada em meio a confrontos internos e disputas de poder, o PT e o PSB, que não chegaram a um acordo para fazer uma federação; mas mantiveram juntos a chapa de "Lula-Alckmin", estão, na verdade, em plena guerra.

A poucos meses da eleição presidencial, os dois partidos de esquerda sabem que não podem caminhar separados porque não teriam votos suficientes pra ganhar os governos de Estado de que precisam. Mas, os diretórios, simplesmente, não chegam a acordo algum. E pior: parecem não confiar uns nos outros.

O clima estava tão tenso entre as duas siglas que, nesta terça-feira (31), quando viajavam juntos ao Rio Grande do Sul, parte do cronograma de visita aos gaúchos foi cancelada e a ida para Santa Catarina nem ocorreu porque o barraco era grande.

PT e PSB querem lançar candidatos próprios nos principais Estados e, em Santa Catarina, o Partido dos Trabalhadores indica Décio Lima e o Partido Socialista sugere Dario Berger. Como não entraram em acordo - nem na última hora -, preferiram não ir mais ao lugar.

Já na terra dos gaúchos, os petistas preferem o nome de Edegar Pretto para governo. Mas, Beto Albuquerque, do PSB, diz que não larga a disputa por nada desse mundo. Por isso, o o PSB não se fez de rogado e já está tramando uma negociação por fora com o PDT, de Ciro Gomes, que se prontificou a ir ao Rio Grande do Sul dividir palanque com o socialista.

PT e PSB sabem que têm que resolver as desavenças o mais rápido possível. O prazo de 15 de agosto foi dado para que as duas legendas se resolvam com os seus candidatos em São Paulo, Espírito Santo e, agora, mais recentemente, até os que concorrem a cadeiras no Senado.

É como dizem por aí: muito cacique pra pouco índio.

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