Fachin diz que "considera" as Forças Armadas, mas críticas ao TSE são por "desconhecimento ou política"

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e atual presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Edson Fachin, encaminhou ofício ao Ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, expressando "elevada consideração às Forças Armadas" do Brasil e reafirmando que era preciso "o diálogo interinstitucional em prol do fortalecimento da democracia".

Em outro momento, mais tarde, com um tom nada amigável, ele comentou os questionamentos do presidente Jair Bolsonaro (PL) acerca da segurança das urnas eletrônicas e da forma como o TSE ignorou todas as tentativas das Forças Armadas de sugerir mundaças para o pleito deste ano.

- A Justiça Eleitoral está preparada para conduzir a eleição de 2022 de forma limpa e transparente, tal como tem feito há 90 anos. Quem questiona demonstra apenas motivação política ou desconhecimento técnico do assunto - despistou.

Fachin é um dos 8 ministros do Supremo que foram indicados ao cargo durante o governo do PT. Ele, no caso, ingressou para a Corte em 2015, quando Dilma Roussef era presidente. Em março de 2021, foi o magistrado quem anulou todas as sentenças de Lula (PT) na "Lava-Jato", tornando o condenado por corrupção e lavagem de dinheiro elegível para a disputa presidencial deste ano. Aos poucos, a "Lava-Jato" tem sido extinta pelo próprio Poder Judiciário, que transfere a competecência dos casos para outras varas e, assim, vai soltando os bandidos e perseguindo juízes e procuradores que atuaram na maior força-tarefa anticorrupção do Brasil.

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