Eduardo Leite recebe pensão especial, mas, em 2021, ele sancionou lei que acabava com o benefício

Esta semana, o ex-governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), mostrou que, apesar da pouca idade, é um "menino" pra lá de esperto.

Em 2018, o jovem, quando era candidato ao Governo do RS afirmava ser contra a reeleição. Então, em 2022, o que ele fez?

Uma "pegadinha" com os seus eleitores. 

Leite renunciou ao cargo, sugerindo que poderia se candidatar à presidência da República, mesmo à contragosto de caciques do partido que, sem entender as pretensões do rapaz, foram às redes sociais apoiar João Doria (PSDB), vencedor das prévias do partido.

Pois bem. O fato é que Leite conseguiu enganar até os mais experientes tucanos, como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Na verdade, o gaúcho não pretendia disputar as eleiçõs presidenciais. Em vídeo divulgado nesta semana, ele admitiu que deixou o cargo porque ele sempre foi contra reeleição. Deixando o posto, ele considera que está apto a candidatar-se de novo à gestão estadual.

O excesso de esperteza do jovem deixou não só os integrantes da legenda, mas também os eleitores boquiabertas. Mas, isso não era tudo....

Depois de burlar o que disse em 2018, eis que Eduardo Leite foi flagrado defraudando outra regra que ele mesmo impôs. Em agosto de 2021, ele sancionou uma lei que acabou com o pagamento de pensões vitalícias para nove ex-governadores e quatro viúvas. Menos de um ano depois, eis que Leite, sileciosamente, recebia quase R$ 40 mil por uma aposentadoria especial nos mesmo moldes dos anteriores.

Surpreendido cometendo os "ilícitos", Leite não voltou atrás em nenhum dos casos. No recebimento da pensão especial, por exemplo, ele disse que estava de acordo com a lei e que a Procuradoria-Geral do Estado (PGE) havia sustentado o pagamento como "legal". E ficou por isso mesmo.

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