Coelho renuncia ao cargo de presidente da Petrobras antes de explicar reajuste inesperado do combustível

Foi só o presidente Jair Bolsonaro (PL) e Arthur Lira (PP-AL), que comanda a Câmara dos Deputados, informarem que pretendiam, esta semana, tomar medidas drásticas contra a Petrobras, em virtude dos consecutivos aumentos no valor dos combustíveis que o presidente da estatal, José Mauro Coelho, saiu de fininho e renunciou ao cargo.

Foi para Coelho que Arthur Lira ligou e pediu explicações sobre o novo reajuste anunciado pela estatal, dias depois que o Governo Federal havia conseguido, muito penosamente, o acordo com o Congresso para que o ICMS (imposto estadual) fosse limitado à cobrança de 17% em troca de um preço mais justo do diesel e gasolina para o consumidor final.

Coelho, que foi indicado ao cargo pelo próprio Governo, não soube explicar. Repetiu a mesma ladainha de outros dirigentes e dos conselheiros da estatal, afirmando que o valor tinha que ser atualizado; muito embora a Petrobras seja a petrolífera que mais lucra em todo o planeta: seis vezes mais que as concorrentes.

Indignado com a atitude de José Mauro Coelho, Lira foi pro Twitter reclama e disparou:

- Ele só representa a si mesmo e o que faz deixará um legado de destruição para a empresa, para o país e para o povo. Saia!!! Pois sua gestão é um ato de terrorismo corporativo - declarou.

Tanto Lira quanto Bolsonaro pretendem aprovar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar a conduta da Petrobras contra o Executivo Federal.

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