Argentina: Ministro da Economia renuncia ao cargo sem resolver nenhum dos graves problemas do país

Em meio à pressão popular e ao descontentamento frequente dos cidadãos, o ministro da Economia da Argentina, Martin Guzmán, não conseguiu se manter no cargo e renunciou, neste sábado (2).

Guzmán publicou uma longa carta na internet, endereçada ao presidente Alberto Fernández, explicando os vários motivos pelos quais estava deixando o cargo. Mas, o que ninguém consegue entender é como o atual governo deixou a Argentina chegar no nível de "venezuelização" em que se encontra atualmente.

A inflação no país chegou a 60,7% neste maio em comparação ao mesmo mês de 2021, há uma fuga recorrente de capital e investidores estrangeiros, o desemprego saltou e, em 2021, 42% da população (19 milhões de pessoas) estavam abaixo da linha da pobreza. Além do mais, muitas empresas fecharam as portas e a gestão kircheriana teve que passar para os próximos presidentes o pagamento da dívida externa; já que não conseguiu quitar as parcelas atuais com o Fundo Monetário Internacional (FMI).

Fora todas essas mazelas difíceis de se trabalhar, a Argentina ainda sofre com o desabastecimento de combustível e outros itens essenciais. Mas, Fernández jura que nada tem a ver com o período de lockdown severo que ele impôs à população. Ela acha que são resultados tardios da política implementada por Maurício Macri, que deixou o governo em dezembro de 2019.

E, assim, Guzmán abandona a gestão populista sem conseguir resolver os graves problemas que geraram no país.

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