Marcos Valério diz que PT tinha caixa clandestino com mais de R$ 100 milhões

O publicitário Marcos Valério, que foi condenado no processo do "Mensalão" por ser operador financeiro do pagamento de propinas a parlamentares, disse que, em 2005, foi procurado pelo Partido dos Trabalhadores para entregar R$ 6 milhões ao empresário Ronam Maria Pinto que chantageava Lula (PT).

Pinto sabia que a facção criminosa, o Primeiro Comando da Capital (PCC) tinha ligações íntimas e excusas com o PT e que estava envolvida na morte do prefeito de Santo André (SP), Celso Daniel, em 2002.

Celso Daniel foi encontrado morto com sinais de tortura. Ele preparava um detalhado dossiê para entregar às autoridades com várias provas de que petistas recebiam dinheiro de empresas de ônibus, operadores de transporte clandestino e de bingos. Todas elas lavando dinheiro para o PCC e organizações criminosas.

O pagamento a Ronam só não foi feito porque ele citou a morte de Daniel, que é um "calo" no passado da legenda.

- Se eu não tivesse rastreado tudo isso, e não tivesse chegado a essa conclusão, eu teria feito, gente. Por que que eu não ia fazer? Eu tinha mais de 100 milhões deles na mão - finalizou.

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