Militares preparam programa próprio de fiscalização da eleição deste ano

As Forças Armadas preparam um Plano B para fiscalizar a lisura do processo eleitoral deste ano, depois que os militares tentaram fazer sugestões de mudanças ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e foram rechaçados.

Esta será a primeira vez na história que os militares atuam diretamente no pleito, apesar de que a Constituição garante esse direito às Forças.

O Ministro da Defesa do Governo Bolsonaro, Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, explicou que os militares pretendem acompanhar de perto 8 etapas do processo eleitoral deste ano e vão exigir que as urnas eletrônicas sejam submetidas a testes antes do pleito para verificar a confiabilidade da contagem de votos.

Além disso, uma auditoria privada, contratada pelo PL, partido do presidente, pretende fiscalizar o pleito. O que também está previsto na Constituição.

- Estamos com plano de ação para cada uma dessas oito fases, para que, na hora da fase propriamente dita, por exemplo, na lacração do sistema, estejamos presentes para perguntar, verificar, questionar os procedimentos e propor alguma coisa - adiantou o general Paulo Sérgio Nogueira.

A equipe dessa "força-tarefa" será composta por dez oficiais das três Forças Armadas, que tentam evitar eleições fraudulentas no Brasil; já que os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), que tornaram Lula elegível, são os mesmos que estão à frente do TSE, que comanda as eleições no Brasil.

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