Mais de 230 pessoas morrem no Canadá em meio à onda de calor

As autoridades da Colúmbia Britânica informaram que 233 pessoas morreram desde o dia 25 de junho por conta da forte onda de calor que atinge o Canadá. A maior parte dos mortos morava em Vancouver ou cidades vizinhas.

A legista-chefe da província, Lisa Lapointe, afirmou que o número deve aumentar porque o serviço vem recebendo muitos alertas de mortes súbitas dentro das residências. As vítimas, em sua maioria, são idosos, crianças e pessoas com doenças crônicas.

Pelo terceiro dia consecutivo, nesta terça-feira (29), a fria cidade de Lytton, que fica a cerca de 260 quilômetros de Vancouver, bateu o recorde histórico de temperatura no país, chegando aos 49,5°C. Nos dois dias anteriores, a cidade registrou 46,5°C e 47,5°C, respectivamente.

O ano de 2021 está sendo, realmente, bem atípico para o país. A maior temperatura registrada no Canadá havia sido computada em 1937, na cidade de Saskatchewan, na região central do território. Por isso, para minimizar os impactos do calor, o governo suspendeu as aulas nas escolas e nas universidades e pediu que as empresas mantivessem os funcionários em home office para que fossem evitadas as saídas nas horas mais quentes do dia.

Muitas cidades passaram a instalar centros de resfriamento de emergência e distribuem garrafas de água. Em Vancouver, por exemplo, foram alojadas até fontes de nebulização nos parques para quem vai às áreas mais verdes para tentar se refrescar.

Órgãos canadenses alertam que essa será a temporada de calor com as temperaturas mais quentes da história dessa área do Pacífico.

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