Redução no valor da gasolina pode causar deflação em julho

As medidas do Governo Bolsonaro para reduzir o preço dos combustíveis parece que deram certo. 

A queda nos tributos federais e estaduais teve um impacto direto para o recuo da inflação nos próximos meses. De acordo com o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a variação deve ser entre 0,6% e 0,7% e, em agosto, a taxa ficará próximo de zero.

A vitória do presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso, com a aprovação das medidas, trouxe alívio não só para o consumidor final, mas também para as refinarias que estão pagando menos pelo litro do combustível. E até a Petrobras se viu obrigada a anunciar uma redução de R$ 0,20 no preço médio da gasolina ns distribuidoras.

- Toda essa questão da redução tributária, mais a desaceleração da inflação até o final do ano deve impactar de 1% a 1,5% no IPCA neste corrente ano, a ponto de que a projeção da inflação fique entre 7 e 7,5% - explia Matheus Peçanha, pesquisador e economista do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas.
- Quem diria que, neste ano inflacionário doido de 2022, teríamos um mês com inflação negativa. As perspectivas mostram que pode haver novas quedas na gasolina mais à frente. Temos uma perspectiva de queda também nos preços do petróleo. A commodity tem oscilado, mas a tendência é de queda. O câmbio também já se encaminha para o campo mais estável, o que deve gerar uma desaceleração ainda maior no combustível - comemorou Peçanha.

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