(VÍDEO) Em plena guerra, Zelensky acha tempo para fazer sessão de fotos para a Vogue

A retratista norte-americana Annie Leibovitz voou para Kiev, neste mês de julho, para fazer uma sessão de fotos com a primeira-dama da Ucrânia, Olena Zelenska.

Quem anunciou a "tarde fotográfica" foi a própria artista em suas redes sociais, afirmando que ela e o marido, o presidente Volodymyr Zelensky, não só fizeram poses para as lentes de Leibovitz como concederam entrevistas e conversaram animadamente. Pelos rostos animados do casal, não parecia - nem de longe - que o país enfrenta uma guerra. Afinal de contas, quando vai para a internet se dirigir à população e à imprensa, o semblante do líder ucraniano é bem diferente.

Posto isso, é claro que os internautas destacaram a péssima ideia e criticaram a ação. Porque, pensando bem, quem em uma guerra teria tempo para fazer fotinhos, enquanto o inimigo te cerca por todos os lados?

A artista e sua equipe podem até justificar que é o momento de Olena ir para as mídias, que as imagens retratam a primeira-dama mais próxima do público e que Zelensky transmite muita confiança. Mas, de fato, o que interessa são os resultados do conflito: inflação, desemprego, déficit educacional, fim de parcerias econômicas e a reestruturação do país.

Para quem perdeu familiares, empresas, casas e não tem sequer onde dormir a sessão de fotos do casal presidencial soa pior do que futilidade ou vaidade. É um símbolo da ironia.  

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