Justiça do RS condena Allan dos Santos a quase dois anos de prisão por criticar exposição Queermuseu

O jornalista investigativo, Allan dos Santos, foi condenado, nesta quarta-feira (27), pela Justiça do Rio Grande do Sul, a um ano e sete meses de prisão por ter feito comentários no canal do "Terça Livre", no YouTube, a respeito da exposição Queermuseu, de 2017.

A cineasta Estella Renner, que trabalha na produtora Maria Farinha Filmes, foi quem fez a queixa-crime contra o comunicador, alegando injúria, calúnia e difamação, em 2018.

Na época, Allan censurou a exposição e afirmou que a mostra estimulava o uso de drogas entre crianças e fazia apologia à blasfêmia, zoofilia e pedofilia.

- Está aqui, ó… Maria Farinha Filmes, Estella Renner… Não estou brincando. Veja com seus próprios olhos. Esses filhos da p*** ficam querendo botar maconha na boca dos jovens. P*** que pariu… Querendo ensinar isso para criancinha. Tudo isso aqui é o que está por trás do Santander Cultural, quando eles fazem zoofilia, pedofilia - argumentou o repórter.

Allan foi absolvido, em primeira instância, dos crimes de calúnia e difamação e a injúria foi extinta. Mas, a cineasta recorreu da decisão e o desembargador Weingartner Neto acatou.

O jornalista mora nos Estados Unidos de favor, depois que todos os seus canais foram derrubados por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, que já decretou a sua prisão preventiva, também por criticar a postura ativista de integrantes da Corte.

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