Dono do Bambambã é acusado de abusar de mulheres: "Pedi milhões de vezes pra ele parar"

Gabriel Ferreira Mesquita, proprietário do Bar Bambambã, está sendo acusado por 12 mulheres de uma série de estupros.

O dono do bar localizado em Brasília teria praticado abusos sexuais muito parecidos com várias mulheres diferentes com quem se relacionou.

Elas, geralmente, traçam um mesmo perfil para o empresário: dizem que o namoro começa normal, com carinhos, afetividade e atenção. Porém, tudo mudo em pouco tempo e é quando Gabriel passa a mostrar um lado perturbardor.

- Fui violentada por ele algumas vezes enquanto dormia. Acordava gritando, penetrada no ânus, pedindo para ele parar. Era um abuso marital, mas a gente não falava sobre isso naquela época. Depois de uns dias sem falar com ele, eu o perdoava. Sinto vergonha de só ter me dado conta de que havia sido vítima depois do post publicado por uma menina que poderia ser minha filha - contou uma ex-esposa do rapaz.

História parecida tem outra jovem que também morou com o empresário. Ela conta que, inicialmente, estava muito apaixonada por ele, mas que tudo mudou com a convivência ao lado dele.

- Certo dia, enquanto eu dormia, ele pegou um maracujá enorme e arremessou em mim. Acordei no susto e permaneci imóvel, com medo - lembra, acrescentnado que só resolveu deixar o homem, quando ele passou a humilhá-la no estabelecimento comercial dele.
- A discussão começou a ficar mais acalorada. Ele gritava. Assustada, decidi falar que continuaríamos a conversa em casa e me virei para sair. Ele puxou o meu braço e falou que não tinha terminado; foi quando decidi enfrentá-lo -

Todas as outras mulheres que tiveram encontros rápidos com Gabriel dizem que o empresário costuma agir da mesma forma: inicia uma conversa amigável e oferece um drink. Mas, é nesse momento em que o perigo inicia. Elas ficam dopadas com as bebidas e sem controle do corpo. Algumas chegam até a desmaiar, momento em que Gabriel costuma a fazer sexo anal sem camisinha.

- Tudo começou bem. Em um determinado momento, entretanto, ele me virou de costas e forçou sexo anal. Lembro de gritar muito de dor e pedir milhões de vezes para ele parar, mas ele me ignorou e continuou. Fiquei completamente incrédula, sem reação, e comecei a chorar em silêncio, até que ele terminou - declarou a mulher.
- Quando olhei para o chão, a camisinha estava lá. Ele havia retirado sem me avisar. Toda a agressão me deixou muito machucada. Tive sangramento intenso e precisei utilizar absorvente para contê-lo - recorda uma vítima.

O caso está na Justiça, mas o advogado de defesa do empresário disse que 7 depoimentos já foram arquivados "por falta de provas".

Siga o Jornal O Republicano nas redes sociais:

Facebook: O Republicano | Facebook

Twitter: @_ORepublicano

Instagram: @_ORepublicano

Fonte: Metrópoles