"O agronegócio é fascista e direitista", acusa Lula em sabatina na Globo

O ex-presidente e ex-presidiário, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que teve as penas anuladas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e, hoje, pode concorrer as eleições de 2022, mirou nova sua "artilharia" contra o agronegócio brasileiro.

Nesta quinta-feira (25), durante entrevista ao Jornal Nacional, ele atacou os produtores rurais e disse que "o agronegócio é fascista e direitista".

- O agronegócio que é fascista e direitista porque o empresário sério, que trabalha com o agronegócio, que tem comércio com o exterior, que exporta para a Europa, para a China, não quer desmatar. Esses querem preservar os nossos rios, a nossa fauna, a nossa flora. Mas você tem um monte que quer - alegou.

O petista fechou os olhos para todos as destruições propagadas pelo Movimento dos Sem Terra (MST) ao invadirem terras produtivas e elogiou o bando.

- O MST está fazendo uma coisa extraordinária, que é cuidar de produzir. O MST é o maior produtor de arroz orgânico no país - despistou.

O agronegócio brasileiro foi o resposável por manter a economia do Brasil ativa nos anos de pandemia e a diretora-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), Ngozi Okonjo-Iweala, quando esteve no Brasil disse que "o mundo não sobreviveria sem a agricultura brasileira".

- Eu sei que o mundo não sobrevive sem a agricultura brasileira. Precisamos pensar nos desafios futuros, não só do Brasil, mas do mundo todo - avaliou a especialista.

Em outra ocasião, Lula também disse que o agricultor brasileiro deveria "evitar o plantio de coisas desnecessárias". A fala ocorreu em junho, no Rio Grande do Sul, um dos estados com maior cultivo do país.

- Um país pode ter toda a riqueza do mundo, mas, se o povo não tiver emprego e salário que dê para sustentar a família, onde está a soberania? Um país pode ter toda a riqueza do mundo, mas se o governante não cuida de forma responsável da política ambiental, para evitar o plantio de coisas desnecessárias em áreas que precisam ser preservadas, as pessoas querem criar gado em áreas que não precisam criar gado. Cadê a nossa soberania? A nossa soberania não pode ser um discurso, ela tem que ser uma prática - divagou, sem explicar o que seriam "coisas desnecessárias" para ele. 

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