Incertezas no futuro e na economia marcam o plebiscito do Chile, que muda a Constituição

O recém-empossado presidente do Chile, o esquerdista Gabriel Boric, alterou a Constituinte do país e mandou o povo pras ruas votar se aprova ou não as novas regras.

O plebiscito ocorre neste domingo (4).

A nova constituição que Boric deseja aprovar tem 390 artigos divididos em 10 temas. Entre as principais mudanças, estão: Estado plurinacional (que deverá ser composto por várias etnias indígenas); democracia participativa; reforma entre poderes; Saúde, educação e previdência sofrem alterações significativas e a polícia chilena (carabineros) será desmilitarizada.

O resultado dessa votação pode impactar pra sempre a já frágil economia chilena. No segundo trimestre deste ano, o crescimento do PIB do  país ficou abaixo do esperado. Além disso, a inflação é galopante, os juros são elevados e os gastos públicos tendem a aumentar, se a constituinte for aprovada.  

Com cenário de tanta instabilidade, Boric teve a mesma ideia que governantes costumam vislumbrar quando não sabem o que fazer: ele pediu que o Fundo Monetário Internacional (FMI) avalie emprestar para o país US$ 18,5 bilhões. Ele argumenta que o valor será investido em um posível futuro tenebroso do Chile. Mas, a verdade é que o esquerdista não sabe como gerar postos de trabalho e nem consegue trazer o capital estrangeiro de volta.

Esse plebiscito deste domingo, de fato, tem poder para mudar o futuro do país.

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